A Câmara dos Deputados vai “correr” para analisar, esta semana, a proposta que busca criar uma folga no orçamento para o governo implantar o novo Bolsa Família. O Auxílio Brasil, como será chamado, vai ser de R$ 400 e deve durar de novembro deste ano a dezembro do ano que vem, ano da eleição. Depois volta ao valor atual com reajuste de 20%.
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A PEC tem como relator o paraibano Hugo Motta (Republicanos), aliado do governo, e foi aprovada semana passada por uma comissão especial. A proposta chegará ao Plenário na forma do substitutivo.
O substitutivo limita o pagamento de precatórios, prevê descontos e reajusta os saldos remanescentes pela taxa Selic. Muda, ainda, o cálculo do teto de gastos públicos.
O drible, abre espaço para pagar o benefício a 17 milhões de famílias, em situação de vulnerabilidade.
Apesar da tentativa do paraibano de aumentar o número de credores que devem receber os precatórios ano que vem, há quem continue afirmando que o governo planeja um “calote”, empurrando a dívida para frente.
E quem faz isso uma vez, pode fazer outras vezes. Com isso, R$ 40 bilhões ficam livres para o governo tapar o rombo nas contas e aumentar, artificialmente, o teto de gastos.
FontePB, com Conversa Política/Jornal da PB