Caso Sophia: Delegado diz que não havia como prender Tiago durante as buscas por questões técnicas

Foto: Reprodução/ Polícia Civil da Paraíba

Durante a coletiva de impressa dada pela Polícia Civil na manhã da última terça-feira (14), sobre o caso do desaparecimento da menina Ana Sophia, no Distrito de Roma, em Bananeiras, o delegado Aldrovilli Grissi detalhou os motivos pelos quais Tiago Fontes não podia ter sido preso durante as buscas que aconteciam no imóvel dele, no curso das investigações.

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O delegado detalhou que esteve com o acusado na delegacia após uma das últimas buscas acontecidas no imóvel, onde foram apreendidos aparelhos eletrônicos, para que Tiago pudesse assinar alguns documentos formais. Nesse momento, iniciou-se uma entrevista onde o então suspeito relatou que não havia como ele ter feito nada com Ana Sophia por ele ser impotente, visto que a única motivação para ele ser suspeito seria de cunho sexual.

Nessa mesma entrevista, o delegado disse que Tiago ficou a ponto de revelar algo e que por três vezes ele relatou que havia acabado com a vida dele e que iria contar tudo, dizendo ainda que não tinha o corpo (de Ana Sophia). Para o delegado, as declarações de Tiago apontavam para a confissão do que ele havia feito com a menina no entanto, uma quase confissão não é uma confissão.

Aldrovilli detalhou que as prisões só acontecem por meio de um flagrante, o que não era o caso de Tiago, visto que ele passou a ser investigado quase um mês após o desaparecimento da menina, ou por meio de um mandado de prisão. Sobre essa segunda possibilidade, o delegado disse que esse pedido já estava sendo confeccionado porém a polícia ainda estava colhendo provas para embasar o documento.

Para protocolar um mandado de prisão contra Tiago, os delegados estavam esperando a confecção e entrega de laudos e relatórios das imagens da câmera de segurança que mostra o momento em que a menina Ana Sophia entra na casa de Tiago, para embasar o documento.

Aldrovilli disse ter ciência do dever cumprido e que a Polícia Civil agiu em conformidade com as diretrizes do estado de direito, dando corpo a um futuro pedido de mandado de prisão, que só seria assinado por um juiz caso este estivesse bem amarrado e não restando dúvidas quando a suspeita sobre Tiago.

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