
Em entrevista ao vivo a um veículo de imprensa de João Pessoa, no início da tarde desta sexta-feira (28), o presidente do Conselho Regional de Medicina do estado (CRM-PB), Roberto Magliano de Morais, disse que além de irregularidades encontradas no Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burity, o Trauminha, houve denúncias de consumo de entorpecentes e prática de sexo em enfermarias no interior da unidade.
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O hospital foi interditado eticamente pelo CRM-PB após avaliação foi feita nesta sexta-feira (28). Com a medida, os médicos da unidade são orientados a não trabalhar por conta das condições precárias no hospital.
Na segunda-feira (24) o Conselho visitou a instituição e identificou ‘graves problemas de higiene, estrutura e escala médica’, que foram encaminhados ao prefeito Luciano Cartaxo e ao secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio.
Ainda conforme o CRM, na vistoria foram identificadas diversas inconformidades, como estrutura predial e higiene precárias (vazamentos, paredes sujas, infiltrações, presença de barata), falta de privacidade e roupa de cama nos leitos, iluminação e ventilação insuficientes, falta de medicamentos, espera superior a sete dias por cirurgia, além de escala médica incompleta nos sábados e domingos.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS-JP) informou que não recebeu oficialmente a notificação da interdição ética. Diz ainda que o relatório recebido da visita realizada pelo CRM no dia 25 de agosto está sendo respondido dentro do prazo definido pelo conselho, inclusive com o fornecimento da escala médica solicitada. A SMS-JP disse que essa escala foi entregue nesta quinta-feira (27). Segundo a nota, as demais questões tratadas no relatório também estão sendo respondidas cumprindo os prazos definidos.
- As informações são do Portal T5, parceiro do FontePB