O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegou em Brasília na noite de terça-feira (8) e deve ficar na capital federal até quinta-feira (10). Ele tem encontros marcados hoje com chefes dos Poderes.
Às 10h, Lula se encontra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Depois, o petista segue para um almoço e reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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À tarde, ele tem agenda com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber. Na sequência, Lula se reunir com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes e, logo depois, um possível encontro com o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU).
O presidente eleito desembarca em Brasília com missão de desfazer o nó do Orçamento de 2023 e pavimentar o caminho para conseguir cumprir as promessas de campanha. Entre as prioridades, está a continuidade do pagamento mensal do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 e o reajuste real do salário mínimo.
O texto da chamada “PEC da Transição”, proposta de emenda constitucional articulada para contemplar os gastos fora do teto, está em fase de construção e deve iniciar a tramitação pelo Senado. Mas ainda caberá a Lula bater o martelo na proposta, após conversas com o comando do Congresso.
Equipe de transição
O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), revelou os nomes que estarão na equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O destaque é para a área econômica, no qual estarão os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida. Outros nomes conhecidos, como Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Simone Tebet também integram a equipe. O ex-ministro da Fazendo Guido Mantega ainda não tem cargo e grupo definido, mas deverá integrar a equipe de transição, segundo Alckmin.
O anúncio foi feito em coletiva na terça-feira (8), logo depois a portaria e o documento com a estrutura do Gabinete de Transição Governamental foram divulgados. Aloizio Mercadante será o coordenador dos grupos técnicos; a coordenação executiva é de Floriano Pesaro; Gleisi assume a coordenação de articulação política; e Janja da Silva, a organização de posse.
O conselho de transição governamental também será composto por um representante de cada partido, ao todo são 12. Fazem parte do conselho: Antônio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB),Daniel Tourinho (AGIR), Felipe Espirito Santo (PROS), Gleisi Hoffmann (PT), Guilherme Ítalo (Avante), Jefferson Coriteac (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), Wesley Diógenes (Rede) e Wolney Queiroz (PDT). Simone Tebet (MDB), que concorreu à Presidência e foi peça importante ao longo da campanha de segundo turno, integra a área de desenvolvimento social.
Ao todo, são 31 grupos técnicos a serem preenchidos com até quatro integrantes na coordenação, entre eles os grupos de mulheres, povos originários — uma promessa de campanha de Lula — e igualdade racial. O vice-presidente eleito ressaltou, porém, que as indicações não representam, necessariamente, que os escolhidos integrarão algum Ministério.
FontePB com CNN
