#Opinião: Particularmente na cidade de Guarabira, agreste da Paraíba, a feira-livre e os estabelecimentos comerciais, em destaque estão os bares, tornam-se concorridos e cobiçados palcos políticos em período de pré-campanha eleitoral.
Seu fulano, o dono do bar do bairro e a clientela antiga são surpreendidos com a visita inesperada do então político nunca visto no estabelecimento que existe há décadas. O clima logo muda de estação. Não é diferente quando a sociedade se esbarra nestes políticos em dias movimentados de feira-livre.
É notório que ainda existe político usando dessa artimanha ultrapassada, agindo com a maior “cara lisa” imaginando ele que o povo sobrevive de “tapinhas nas costas”, “conversa fiada”, “apertos de mãos, “abraços suados” e até mesmo “ajudinha de bom gosto”.
Já não basta aparecer repentinamente da fictícia viajem “a volta dos que não foram”, esses personagens da política passam por diversos constrangimentos, mesmo estampando no rosto um sorriso disfarçado de que nada aconteceu. Isso é fruto da longa ausência que existe entre o “bom político” para com a sociedade, que no mínimo queria uma simples atenção no dia a dia.
Afirmo humildemente que fazer política é muito além do que lançar o nome, fazer visitas, tirar fotos e até mesmo, agir enganando o povo sofrido – não aquele sofrimento de necessidade – mas, me refiro aquele que se torna vítima do diálogo prometedor, falso e sem perspectiva alguma.
Entendam que não emito essa expressão com o objetivo de mudar o pensamento de ninguém. É uma opinião minha, assegurada na liberdade e privilégio de poder dizer o que acho, o que penso, sem precisar denegrir a imagem de ninguém.
Pensar assim, ainda é um privilégio gratificante para alguns profissionais da comunicação paraibana que não se omitem ao dever de formadores de opiniões.
