Padrasto da menina Júlia é preso após confessar que a matou por enforcamento

Imagem da internet

O corpo da menina Júlia, que tinha apenas de 12 anos, foi encontrado na tarde desta terça-feira (12) após o padrasto confessar que a matou e informar à polícia a localização do corpo. O suspeito relatou ao delegado Hector Azevedo que teria matado a adolescente enforcada, em casa, enquanto a mãe da menina dormia.

Com a menina já morta, ele colocou o corpo no carro e levou até uma cacimba, localizada em uma área de densa vegetação no Litoral Sul de João Pessoa, na Praia do Sol. A polícia encontro o corpo já em estado de putrefação, boiando, dentro do reservatório de água.

O padrasto foi preso em flagrante e está na carceragem da Central de Polícia aguardando audiência de custódia. Sobre a motivação do crime, ele contou à polícia que tinha medo que Júlia pudesse fazer algum mal ao bebê que a mãe esperava, já que, segundo ele, Júlia não aceitava a gravidez da mãe.

Na saída da Central de Polícia uma tia de Júlia disse que desde o início pediu a polícia para “apertar” o padrasto afim de que ele confessasse, tendo em vista que toda família desconfiava dele. Desesperada, a mãe de Júlia gritava: “ele é um psicopata, eu não perdoou.”

Após 1 hora e 30 minutos de trabalho do Corpo de Bombeiros, o corpo de Júlia foi levado ao IML. Devido ao avançado estado de decomposição, o corpo foi congelado para que pudesse ser feito os exames necessários com a finalidade de concluir a causa da morte.

Não há previsão para a liberação do corpo e não haverá velório, ao sair do IML, será levado diretamente ao cemitério onde acontecerá o sepultamento.

Da Redação FontePB

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