PF cumpre mandados de prisão em operação para desarticular organização criminosa

Polícia Federal em Campina Grande — Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba

A Polícia Federal da Paraíba cumpriu nesta terça-feira (17) 19 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária em Campina Grande, São Bento, Jaboatão dos Guararapes (PE), Caruaru (PE), Canhotinho (PE), Goiânia (GO) e no Presídio Federal em Catanduvas (PR).

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A Operação Menoridade tem como objetivo desarticular uma organização criminosa relacionada a um dos presos que fugiram do Presídio PB1 em 2019. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande.

A operação se relaciona com a prisão de Antônio Arcênio de Andrade Neto, conhecido como “De Menor”, que ocorreu no dia 27 de junho deste ano, em São Paulo. Atualmente ele está preso no Presídio Federal de Catanduvas, tendo sido expedido contra ele um mandado de prisão preventiva.

Segundo divulgado na época da prisão, Antônio Neto estava foragido desde setembro de 2019, quando houve a fuga de 92 detentos do Presídio PB1, em João Pessoa. Ele é acusado de diversos crimes graves, incluindo roubo a carro forte na BR-230, na área do município de Cruz do Espírito Santo, no dia 6 de agosto de 2018, onde também participou e foi preso Romário Gomes Silveira, outro fugitivo do PB1.

Durante as investigações para a localização de Antônio Neto, os policiais verificaram que ele estava vivendo na região de Campinas (SP), utilizando nome falso, em uma casa em condomínio de luxo onde foi preso. Como decorrência dessas investigações os policiais identificaram diversos comparsas dele atuando na venda de drogas na região Nordeste, sendo o principal ponto a cidade de Campina Grande.

Nesta terça-feira, os policiais focaram principalmente numa ramificação da quadrilha instalada nas cidades de Canhotinho (PE) e Caruaru (PE).

Além das medidas de busca e apreensão e prisões, os investigadores também deram cumprimento ao bloqueio judicial de diversas contas bancárias usadas pelos membros da quadrilha para movimentar os valores do tráfico.

FontePB, com G1PB

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