Raniery age politicamente e deixa jornalista desempregado com 3 filhos crianças, em Guarabira

A perseguição política fez mais uma vítima na cidade de Guarabira. Dessa vez foi um jornalista que sofreu na pele o preço de não ter seguido a orientação política de um dos grupos dominantes da cena política da cidade. Ele concedeu na manhã desta quarta-feira (2) uma entrevista ao repórter Zé Roberto da Rádio Constelação FM e contou os detalhes aos ouvintes do Jornal da Manhã.

Ontem, primeiro de junho, o jornalista Jota Alves, divulgou em redes sociais que estava sendo desligado dos quadros da Cagepa, onde ocupava a função comissionado de assistente de comunicação e marketing, no Regional do Brejo, desde julho de 2011, quando Ricardo Coutinho era governador. Mesmo tendo votado e apoiado o governador João Azevêdo (Cidadania), Jota foi perseguido e demitido.

A nossa reportagem conseguiu apurar que o agora ex-assessor de imprensa da Cagepa no Brejo foi punido por não ter votado em Roberto Paulino (MDB) para prefeito de Guarabira, mas sim no advogado Teotônio Assunção, do PDT, partido da vice-governadora Lígia Feliciano, da base do governo.

A demissão de Jota Alves foi articulada pelo vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Raniery Paulino (PMDB), que já emplacou no cargo o radialista e advogado Fabiano Lima, que deixou a procuradoria jurídica da Prefeitura de Juarez Távora (cargo obtido a partir de concurso público) para ocupar o lugar de Jota Alves na Cagepa.

Nos bastidores, apuramos que o gerente da Cagepa, os subgerentes e a maioria dos que trabalharam com Jota Alves ficaram revoltados com a demissão sumária, sem motivos de ordem técnica, já que desempenhava muito bem a função. Muitos nos grupos de whatsapp ficaram solidários e lamentaram.

Radicado em Guarabira desde 2003, formado em Comunicação Social, Jota Alves é mariense e constituiu família em Guarabira. É pai de três filhos crianças e está desempregado pela primeira vez desde que chegou na cidade, tudo graças à ação política de Raniery, que tirou o salário de um pai de família por causa de perseguição política.

FontePB, com os relatos do jornalista


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