Da Redação, @FontePB
O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou nesta segunda-feira (22) que o governo ainda não identificou uma fonte de recursos permanente que permita custear um Auxílio Brasil de pelo menos R$ 400 nos próximos anos.
Até esta segunda, o governo federal dizia que o Auxílio Brasil – programa que substitui o Bolsa Família – seria complementado até o valor mínimo de R$ 400 apenas até o fim de 2022. Isso porque, para criar uma complementação permanente, é preciso indicar uma fonte permanente de verbas.
Pela manhã, no entanto, o líder do governo no Senado e relator da PEC dos Precatórios na casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou ao blog da jornalista Ana Flor que o governo aceitou tornar esse valor permanente. Mas não explicou de onde virá o dinheiro.
“O que nos falta tecnicamente para que o programa seja permanente é a questão da fonte permanente [de recursos]. A gente não tem hoje uma fonte permanente para que essa despesa seja permanente”, disse Colnago durante divulgação do relatório de receitas e despesas do governo federal.