Secretário especial de Fazenda descarta auxílio emergencial em 2021

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, descartou a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial em 2021.

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“Eu repito aqui uma frase já posta várias vezes pelo ministro Paulo Guedes (Economia), e também reverberada por outras pessoas e eu me incluo, é que nós não trabalhamos com extensão do auxílio emergencial”, afirmou Waldery a jornalistas, nesta sexta-feira (20/11), a durante a apresentação virtual do 5º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do Orçamento da União, onde reduziu a previsão de R$ 861 bilhões para R$ 844,5 bilhões a previsão para o rombo das contas do governo central (que inclui Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) deste ano, na comparação com o boletim anterior.

De acordo com Waldery, a despesa com o auxílio emergencial representaria “uma estimativa despesa primária adicional da ordem de R$ 321,8 bilhões”. “É número significativo, legítimo justificado e contido em 2020. Já teve o papel justificado e ainda está tendo, mas tem um alto custo”, justificou.

O órgão revisou de 4,7% para 4,5% a estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o que ajudou a melhorar a previsão de receita em R$ 9,8 bilhões. O secretário também informou redução de R$ 11,7 bilhões nas despesas obrigatórias, incluindo as com a Previdência e com subsídios. Ele lembrou que os gastos públicos no combate à pandemia foi grande e ajudou no processo de recuperação, mas piorou o resultado das contas públicas, como em muitos países. “(A nova previsão) do resultado primário negativo ficou menor, mas o deficit ainda é elevado, de 11,7% do PIB”, afirmou.

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