Os vereadores da oposição, Beto de Nêga, Paulo de França, Nem Taxista e Marcelo de Beto, foram participar do programa “Canal Aberto” na Rádio Pilõezinhos FM 87,9 nesta terça-feira (15), para apresentar suas versões sobre o episódio da “sessão fantasma” na Câmara Municipal.
No programa do radialista Jailson Maia, o parlamentar Nem Taxista afirmou que foi procurado pelo secretário Gerson e recebeu os projetos porém, não foi dito nenhuma data. “Eu comuniquei aos colegas que iria haver essa sessão mesmo tendo sido procuro sem ofício, verbalmente, mas não esperávamos que seria na terça-feira, no dia oito”, garantiu.
O vereador disse que tem responsabilidade, cumpre com seus compromissos e é uma pessoa integra e que a resposta foi dada na sua reeleição. “Eu lamento muito o que está acontecendo. Eu não sabia da data. Eu desafio o presidente, eu desafiou seu Gerson, eu desafio qualquer vereador da prefeita se ele ligar e dizer qual a data definida pra essa sessão”, assegurou.
O vereador Paulo de França também se pronunciou sobre o episódio e disse que ficou triste com o que aconteceu. “Eu acredito na palavra do vereador Nem. Ele me comunicou, peguei os projetos e levei pra assessoria jurídica da oposição e o advogado analisou. Fiquei estarrecido porque na terça, dia oito, houve uma sessão e não fui convocado verbalmente e nem oficialmente”, disse.
Paulo afirmou ainda que na quinta-feira ligou para o secretário da casa e perguntou se houve a sessão. Após saber que sim, resolveu pedir a cópia da ata ao secretário que chegou a dizer: “Vocês tem todo direito de reclamar”.
O vereador Paulo foi além e disse que Jaelson Monteiro estava tão equivocado em suas palavras por ter feito essa sessão às escondidas, que decidiu revogar a ata da sessão. “Porque está vendo que o presidente da câmara errou mas, ele não quer admitir seu erro”, alfinetou.
Ainda durante sua participação, o vereador Paulo de França mandou vários recados para o presidente da câmara Jaelson Monteiro. Confira na entrevista abaixo.
O vereador Beto de Nêga teve uma breve participação no programa e também afirmou que essa sessão não tinha dia e nem data marcada para acontecer. “O nome do vereador aqui se encontra lá na ata e isso foi um erro, uma pessoa que eu conheço e admiro mas, o presidente errou e pecou bastante. Isso é um ato de irresponsabilidade muito grande”, frisou em sua participação.
Quem encerrou a entrevista foi o vereador Marcelo de Beto. O parlamentar repudiou a fala do presidente durante entrevista no dia anterior, no mesmo programa. Sobre a sessão, Marcelo novamente afirmou que não foi convocado. “Essa sessão eu atribuo de sessão fantasma sim. Além disso, eu trato essa sessão de uma sessão criminal. Que as autoridades façam justiça. Como é que você coloca o nome de quatro vereadores em uma ata que se está presente sem você estar”, indagou.
O parlamentar fez a leitura do projeto que: autoriza o Chefe do Poder Executivo a conceder Gratificação Temporária e Transitória aos Servidores da saúde que exercem atividades presenciais de apoio, enfrentamento, prevenção e combate ao novo coronavírus (covid-19) e dá outras providências e garantiu que se tivesse sido colocado com lisura e transparência seria aceito pelos companheiros. “Eu tenho certeza que nós colegas não somos imbecis de não aprovar um projeto dessa natureza”, assegurou.
Falando sobre o dinheiro da Covid-19, Marcelo disse que a prefeita tinha lhe dito que um milhão e quarenta mil reais chegaram aos cofres da cidade mas, que não sabia dizer os gastos. Os minutos finais da entrevista foram de cobranças à gestão e recados para o presidente da casa legislativa.
O prefeito eleito Marcelo do Sindicato e o vice Beto Barbosa prestigiaram a entrevista dos vereadores concedida na rádio local. ASSISTA AQUI.
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Fonte: Da Redação
